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Marca, divulgação, propagação, estratégias. Tempo!

Muito se discute a respeito de estratégias de comunicação, planos de marketing, pontos de venda, diversas mídias e participação e construção do público na construção de um novo conceito de comunicação participativa.

Se de um lado existe um alto crescimento de participação do público em mídias sociais, em redes sociais e na produção de conteúdo, por outro lado cada dia mais aumenta o número de empresas e marcas que aderem a este novo contexto para levar informação, promoções, e também conteúdo para seus clientes e potenciais.

O que venho refletir um pouco é a questão do tempo. Por mais que dizem por aí que são 8 horas para trabalho, 8 horas para o descanso e 8 horas para entretenimento e investimento pessoal – será que as marcas estão pensando no consumidor como um ser humano que recebe “bombardeio” de informações a cada segundo? Será que as organizações já pensaram em uma maneira diferente de atingir e conquistar sem incomodar?

O internauta é 24/7 consumidor? O fato de ele estar presente em uma plataforma online, responde o fato da necessidade dele consumir? Em que publico pensamos quando traçamos estratégias de comunicação e divulgação das marcas e produtos?

O que mais tenho visto são pessoas cansadas. Cansadas do excesso de informações, cansadas de se sentirem “perseguidas” pelas marcas através de e-mail, telefone, cartas, Orkut, twitter, facebook, formspring, entre outros.

Não podemos fugir e esquecer da idéia de que é quase impossível fugir dessa presença das marcas nas mídias sociais, eu inclusive defendo essa participação de perto com o consumidor. Porém, acho que essa é a grande “sacada” do marketing em tempos de velocidade de propagação de informação – entender o tempo do cliente, o tempo necessário para assimilar uma informação, e o tempo para que ele veja com outros olhos seus produtos e serviços.

A internet e o processo de (in)decisão – A busca pelo querer

Desde semana passada que venho lendo em sites, blogs e em algumas redes sociais, severas críticas ao comportamento e ao impreciso”futuro”da geração Y.

O tom dessas críticas e reflexões vem sempre carregadas da problemática da falta de comprometimento, da velocidade do “querer” dos que fazem parte dessa geração, e do medo das organizações de contratarem jovens que “supostamente”não sabem valorizar o ambiente organizacional, assim como a cultura e a “velocidade”de acontecimentos e promoções que nela se dão.

Fazer parte da geração Y é estar conectado (ou não) ao mundo digital, às oportunidades que a rede proporciona em se tratando de tecnologia, conteúdo (ou a falta de), relacionamentos à longa distância e a todas as disparidades que se tornam ainda mais perceptíveis quando o assunto é o acesso à todos esses meios e oportunidades.

O processo de decisão de compra e a influência de determinadas marcas, organizações e produtos ao público mudou – não existe mais a desconfiança, existe a confiança de se conseguir algo melhor ou diferente. O consumidor se tornou pesquisador, evangelizador, inovador e disseminador do seu próprio “querer”.

Produtos cada dia mais singulares procuram atingir uma pluralidade consciente de inovação, qualidade e novas perspectivas que estão agregadas à marca/produto (responsabilidade ambiental, social, entre outros). A internet é o grande palco para essa transformação entre choque do antigo com o inovador, da comunicação de massa para com a comunicação dirigida e focada – e os públicos desses embates acabam sendo as próprias organizações e seus departamentos de comunicação, que devem estar atentos à essas mudanças e ao “querer”do consumidor – o novo consumidor.

Não acredito na superficialidade da geração Y. Acredito sim na superficialidade do que se fala da geração Y e do que se espera de uma geração que ainda nem cresceu e já estão decretando seu fim.

Assim como a comunicação, um processo e uma mudança está acontecendo tanto nos hábitos quanto no poder de compra da população mundial – observamos o exemplo brasileiro e sua constante mudança na pirâmide de classes em se tratando de poder de compra.

O diferente é possível, a singularidade é a novidade e a geração Y só ganha com isso.

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